segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Autodesk Revit

Ja pensou em desenhar a planta baixa de seu projeto e automaticamente estar
desenhando fachadas, cortes, detalhes, Maquete 3D,
gerar lista de material etc?

Isso é possivel?
Sim!
Com o Revit isso é possivel e de forma muito fácil !




O BIM (Bulding Information Modeling) é um banco de dados que agrupa as mais diversas informações de um Projeto em uma só ferramenta. O projeto arquitetônico, os projetos complementares, o sistema construtivo, o quantitativo, o orçamento e o planejamento de obra, entre outras, são algumas das informações contidas no BIM









O BIM – Building Information Modeling é o processo pelo qual se desenvolvem projetos arquitetônicos e de engenharia substituindo a representação por desenho geométrico, pela simulação virtual do projeto.

BIM[1] (Building Information Model ou Building Information Modeling) que significa tanto Modelo de Informação da Construçãoquanto Modelagem de Informação da Construção é um conjunto de informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício.
Há duas teorias sobre a origem do termo. O primeiro é que o termo foi criado pela Autodesk para descrever 4D, orientado ao objeto, AEC-específica CAD.
A segunda teoria afirma que o Professor Charles M. Eastman do Instituto de Tecnologia da Georgia criou o conceito, nao o termo.
Essa teoria é baseada tendo em vista que o termo Building Information Model é basicamente o mesmo que Building Product Model, a qual o professor Eastman tem usado extensivamente em seus livros e documentos desde finais dos anos 1970. ('Product model' significa 'informação de modelo' na engenharia.) No entanto, o termo foi popularizado por Jerry Laiserin como nome comum para uma representação digital do processo de construção para facilitar o intercâmbio e a interoperabilidade de informação em formato digital. De acordo com ele e outros, a primeira aplicação do BIM estava sob o conceito de Edifício Virtual do ARCHICAD Graphisoft da Nemetschek, na sua estréia em 1987[2]

Definição

O BIM abrange geometria, relações espaciais, informações geográficas, as quantidades e as propriedades construtivas de componentes (por exemplo, detalhes dos fabricantes). BIM pode ser utilizado para demonstrar todo o ciclo de vida da construção, incluindo os processos construtivos e fases de instalação.
O BIM pressupõe que quando o arquiteto modela o edifício virtual, utilizando ferramentas tridimensionais (Scia Engineer, Allplan, Revit, Bentley Architecture, ArchicadVectorWorksTekla Structures, Cype, entre outras), toda a informação necessária à representação gráfica(desenhos rigorosos), à análise construtiva, à quantificação de trabalhos e tempos de mão-de-obra, desde a fase inicial do empreendimento até a sua conclusão, ou até mesmo ao processo de desmontagem ao fim do ciclo de vida útil, se encontra no modelo.
Ou seja, a partir do momento em que se desenha uma peça arquitetônica, como por exemplo um pequeno edifício, constituído por quatro paredes, um telhado e uma laje de piso, toda a informação necessária para a sua validação e execução, se encontra automaticamente associada a cada um dos elementos.
Dentre os variados programas de modelação paramétrica, direcionados para o modelo arquitectonico, o Archicad é considerado um programa 5D, porque além da modelação 3D, permite igualmente a alimentação de dados à obra (e respectivo acompanhamento), em tempo real, bem como a quantificação de todo o processo e respectiva orçamentação. Permite também a conversão do modelo em diversos formatos, um dos quais é de domínio público e freeware: o formato IFC, que exporta todo o modelo e respectivos dados apensos, em formato txt.
A estrutura BIM não é aplicável, unicamente, à engenharia, mas, principalmente, à arquitetura, considerando que é esta a actividade precursora de muitos trabalhos de engenharia.
A par destes processos que são bastante conhecidos -
Devemos considerar, igualmente, uma nova tecnologia Generative Components, que permite o desenvolvimento do processo de projecto, estudando virtualmente, o conceito e a forma da peça arquitectónica.

[editar]Conceitos Genéricos

Os BIM são frequentemente vistos como a nova geração de ferramentas CAD. A necessidade de criar um modelo central representativo dos processos de construção, levou a que se percebesse a importância em abandonar a simples representação de elementos através de linhas, formas e texto, e se passasse a representar um modelo como uma associação de elementos individuais, através de uma modelação orientada por objectos. Para tal, os elementos passam a ser definidos, sendo-lhes atribuído significado semântico e associadas propriedades. São estabelecidas ligações que definem o modo de interacção dos elementos entre si e com o modelo global. Os objectos são organizados numa estrutura racional dividida por especialidade e estratificada por nível de pormenorização.
Numa típica aplicação BIM a concepção do edifício é feita através da agregação dos elementos construtivos tanto em 2D como em 3D. Para cada elemento construtivo, por exemplo uma parede, é possível especificar não só os parâmetros geométricos como a espessura, o comprimento e a altura, como também outros parâmetros como o material da parede, as tramas de superfície, propriedades térmicas e acústicas, custos de material e custos de construção, entre outros, permitindo inclusive ao utilizador a introdução de parâmetros ao seu critério.
BIM é diferente de CAD 3D. Num BIM a informação encontra-se interligada por via de relações paramétricas o que significa que as alterações são processadas em tempo real em todo o modelo, evitando a propagação de erros e dinamizando os processos de actualização. A automatização da produção das peças automáticas de um projecto é uma das grandes bandeiras da modelação BIM, com as vistas a serem obtidas automaticamente a partir do modelo do edifício. Esta funcionalidade tira partido das relações paramétricas entre os elementos do modelo na medida em que permite trabalhar em qualquer uma das vistas sem a preocupação de ajustar as restantes. O modelo executa as alterações automaticamente. Por outro lado, sendo o utilizador a definir que vista pretende extrair, consegue-se retirar pormenores que de forma manual são demasiado complexos para desenhar.
Um BIM engloba várias especialidades da construção. Assim, as aplicações mais correntes permitem a concepção de modelos de arquitectura, modelos de estruturas e modelos de redes. Certas aplicações, como por exemplo o Autodesk Revit, separam os módulos por diferentes aplicações, no entanto, este tipo de sistemas vem preparado para sincronizar os vários modelos de modo a centralizar a informação e a permitir a sobreposição de projectos com vista à detecção de erros. No caso da Autodesk e para este efeito, existe uma outra aplicação, o NavisWorks, cuja função é a compatibilização de projectos e identificação de conflitos.
A compatibilização de modelos é uma das bandeiras do BIM, possibilitando uma [3], a compatibilização dos elementos, a identificação de erros e omissões, a produção de vistas e pormenores complexos e a extracção de quantidades globais, no entanto, esta função obriga a requisitos de interoperabilidade entre sistemas. Interoperabilidade define-se como a capacidade de dois ou mais sistemas trocarem dados entre si e representa um dos mais fortes motivos para as derrapagens orçamentais, com estudos a apontarem valores na ordem dos biliões de dólares gastos por ano. Actualmente, a adopção de ferramentas BIM ainda se encontra numa fase inicial, pelo que ainda não é possível identificar uma preferência clara dos utilizadores a nível de aplicação BIM, logo, os problemas de interoperabilidade subsistem. Nos últimos tempos, um formato, mais do que todos os outros, tem sobressaído consideravelmente no que diz respeito à interoperabilidade entre sistemas, o modelo IFC (Industry Foundation Classes). Desenvolvido pela buildingSMART, uma associação não lucrativa composta por profissionais ligados à construção, pretende-se que o modelo IFC funcione como a ponte de ligação entre aplicações BIM, operando não só como formato de interoperabilidade mas também como sistema de classificação para organizar e definir o modo de representação da informação da construção [4].







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